Nesta terça-feira (17), o 26º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF) foi palco do II Seminário de Práticas Avançadas de Enfermagem, um evento que trouxe à tona as mais recentes inovações e desafios da prática clínica avançada. O seminário, coordenado pelo assessor da presidência Neyson Pinheiro e pela conselheira federal Ellen Peres, a agenda proporcionou uma imersão nas práticas avançadas de Enfermagem, com foco em experiências internacionais e no avanço da profissão no Brasil.
Dia de aprendizado
O seminário teve início com a discussão sobre os avanços e desafios das práticas avançadas de Enfermagem no Brasil. Mediada pelo professor Paulo Pinho, a sessão matutina contou com a participação de diversos especialistas, incluindo o professor Bruno Guimarães, a professora Beatriz Gonçalves e a professora Jeanne-Marie Stacciarini, que abordaram as conquistas recentes e as barreiras que ainda precisam ser superadas para a implementação da especialidade no país.
O período da tarde foi marcado por oficinas de simulações práticas e educativas. A primeira oficina, conduzida pela enfermeira americana Denise Schentrup, da Flórida, focou nas práticas da Atenção Primária à Saúde (APS), com ênfase na abordagem de pacientes com diabetes mellitus. Em seguida, a enfermeira Laura May Struble, de Michigan, liderou a segunda oficina, abordando casos complexos de demência e doenças mentais em idosos. “Ambas as oficinas proporcionaram experiências valiosas e oportunidades de aprendizado prático para os participantes”, destacou Ellen Peres, coordenadora da Comissão de Práticas Integrativas do Cofen.
Criação da Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Práticas Avançadas em Enfermagem
O evento culminou no ato de criação da Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Práticas Avançadas em Enfermagem – Rede EPA Brasil, um passo necessário e estratégico para a formalização e promoção dessas práticas no cenário nacional.
O apoio do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem em colocar o tema em pauta no maior evento científico de Enfermagem da América Latina é fundamental. “Esse suporte não apenas reforça a relevância das práticas avançadas, mas também contribui para a formação contínua e o crescimento profissional da nossa categoria, impactando positivamente a qualidade do atendimento à saúde no Brasil”, destacou Neyson Freire.